Multímetro analógico ou digital ? Saiba qual é o ideal para você!
A discussão sobre qual o melhor multímetro, entre o digital e o analógico, e qual a melhor marca de multímetro não é uma simples questão de gosto.
A maioria dos profissionais que usa esse equipamento costuma ter uma versão de cada, por motivos práticos. Entenda as principais diferenças entre o multímetro analógico e digital!
Principais diferenças entre os multímetros analógicos e digitais
No geral, a grande diferença entre ambos os multímetros está na forma como cada um faz a leitura.
O multímetro analógico possui um imã permanente sobre o qual está fixada a bobina móvel, onde o ponteiro é montado.
Quando a corrente passa pela bobina, ela cria um campo magnético que reage com o campo do imã, e isso faz o ponteiro se mover no mostrador.
Já o multímetro digital, como o nome já diz, possui uma estrutura analógica mas que logo é convertida para o digital, transferindo para a tela de LCD os dados da medição.
Apesar da diferença de estruturas, os dois apresentam as mesmas funções gerais: amostragem de tensão (contínua e alternada), corrente elétrica (contínua e alternada), resistência, capacitância, temperatura e teste de transistores.
O que pode mudar entre eles é o fato de ser muito mais prático fazer mudanças e adicionar recursos em multímetros digitais, como congelar o mostrador, iluminá-lo, adicionar linhas extras, registros de leitura máxima e mínima graças ao seu mostrador e a sua função de transformar a captação analógica em digital.
Seu design também é muito mais modificável, pois não depende da área do imã. Há multímetros digitais de bancada, multímetros com pinça e com alicate. Até o botão clássico do centro pode ser substituído para isolar seu interior tornando-o à prova d’água, por exemplo.
É claro que tudo isso é capaz de implicar uma diferença nos custos do aparelho, na medida em que possui recursos extras, direcionados para necessidades mais específicas de seus usuários.
As diferenças práticas entre multímetros digitais e analógicos
Se voltarmos nossa atenção para a regra e não para as exceções de estrutura de cada um, podemos responder de uma forma mais prática essa pergunta:
Você já se perguntou porque o multímetro analógico não deixou de ser fabricado depois da chegada da versão digital? É simples! Porque a maioria das ferramentas analógicas costumam ser substituídas por sua versão digital e param de ser produzidas para poupar custos. Acontece que os multímetros analógicos continuam ganhando implementos.
Há situações em que o mostrador analógico dá muito mais precisão e de forma muito mais instantânea sobre a medição realizada, especialmente quando se refere à alternância de um parâmetro.
Por exemplo: imagine que você irá medir a queda de tensão em uma bateria quando faz uma determinada atividade, ou utilizar uma função dependente dela, como acender o farol e observar sua queda de tensão na bateria.
O movimento do ponteiro analógico irá oscilar com suavidade ou velocidade, sendo possível realizar repetidamente o teste observando o alcance de oscilação. É claro que isso é igualmente possível com um mostrador digital, mas o dado mostrado é apenas numérico, e essa oscilação pode ser tão rápida que fica difícil determinar com alguma precisão. Enquanto o mostrador analógico fará um movimento, que deixa muito mais intuitiva a observação. Ainda que os números corram muito rápido, o movimento do ponteiro indica a intensidade dessa oscilação.
Hoje, alguns multímetros digitais já mostram uma faixa que marca essa oscilação graficamente em vez de apenas em números, assim como também há funções que gravam a máxima e a mínima. Mas o quanto isso é intuitivo em relação ao analógico, é uma questão pessoal de quem utiliza.
Então qual é o melhor multímetro?
Considerando essas diferenças, passa a ser uma questão de gosto e recursos, pois, quanto mais funções um multímetro digital acumular além do básico, seu preço pode aumentar.
Em casos gerais, como em laboratórios e funções mais específicas, o multímetro digital pode ser recomendado por trazer números mais fáceis de leitura, que não precisam ser interpretados no espelho do mostrador. Quando se trata de oscilações, o ponteiro analógico pode dar uma indicação mais intuitiva.
É por isso que muitos profissionais costumam ter um de cada, para garantir a precisão em diferentes situações. Afinal, ambos possuem as mesmas finalidades básicas, por mais que seus mostradores se comportem de formas diferentes.
Um fator que pode fazer diferença é a qualidade do produto. Escolher as melhores marcas de multímetros, aquelas que buscam aperfeiçoar constantemente seus produtos baseados nas necessidades dos usuários, como Minipa, iCel e Hikari, costumam ter mais propriedade no atendimento e desenvolvimento.
Se você está buscando o melhor multímetro para sua função específica e este artigo foi útil em ajudar a tomar uma decisão, o próximo passo é escolher um aparelho que atenda suas necessidades e seu orçamento.
A Mult Comercial trabalha com as melhores marcas de multímetros e possui uma grande variedade de designes e funções extras. Navegando por nossa categoria, você encontrará o mais adequado ao seu perfil.
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